“São três batalhas que exigem que se assumam como uma única só batalha, em que cada uma soma e se projeta para a seguinte”, afirmou Jerónimo de Sousa, no encerramento da 10.ª assembleia da Organização Regional de Setúbal do PCP, no Barreiro, distrito de Setúbal.

Num discurso longo, falando a militantes de todo o distrito de Setúbal, Jerónimo criticou abertamente várias opções do PS e de António Costa, e deu explicações do que fez o PCP no apoio parlamentar ao Governo, desde 2015, ou a “nova fase da vida política nacional”.

“Sim, Governo minoritário do PS e não Governo das esquerdas”, disse, para “clarificar” a posição dos comunistas.

Nos últimos três anos e meio só não se foi mais longe, acrescentou o secretário-geral dos comunistas, porque “permanecem fortes constrangimentos e paralisantes contradições”, que resultam das “opções do PS e do seu Governo minoritário”.

E insistiu na tese de que o que fez crescer a economia nos últimos anos foram as medidas apoiadas pelo PCP.

"Um vasto conjunto de medidas que foram determinantes para dinamizar o mercado interno e fazer crescer a economia e o emprego" foram a recuperação de rendimentos, a redução do IVA na restauração ou ainda a redução das taxas moderadoras na saúde.

"Sim, foi a reposição de rendimentos e direitos o motor dos avanços também neste domínio e não resultado da ação de um qualquer mágico ou qualquer Ronaldo da economia", afirmou o líder comunista, numa referência implícita ao ministro das Finanças, Mário Centeno.

Jerónimo pede aos militantes e aos eleitores mais votos, porque "quantos mais votos e eleitos pela CDU nas eleições de 2019, mais força" terá o que classifica de "política alternativa em Portugal".

As europeias são "o primeiro momento de grandes escolhas" e a esolha, afirmou, é "entre quem defende a submissão do país" à Europa (PS, PSD e CDS) e "quem defende e dá voz a Portugal", a CDU.

Até ao fim do ano realizam-se três eleições em Portugal: europeias em 26 de maio, regionais na Madeira e legislativas em 06 de outubro.

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