Nas eleições legislativas de 10 de março, defendeu Jerónimo, “é preciso denunciar vivamente a abusiva apropriação pelo PS dos avanços alcançados na defesa, reposição e conquista de direitos” que resultaram “sempre da ação determinada das forças da CDU”.

Também é necessário, afirmou, “reavivar a memória do papel e das malfeitorias dos protagonistas da política de direita e os seus governos”, PS e PSD, nas teses dos comunistas.

Jerónimo de Sousa, que deixou a liderança do partido em novembro de 2022, dando lugar a Paulo Raimundo, voltou à defesa de uma “política alternativa, patriótica e de esquerda” e fez um duro ataque ao PS.

O que o PS queria, nas eleições de 2022, era “ficar de mãos livres para regressar à sua política de sempre — a desastrosa política de direita — e governar sem empecilhos”.

O resultado foi mau, como o empobrecimento das populações, governar para “os grande interesses económicos e financeiros”, disse.

Contrariando o voto útil à esquerda no PS, Jerónimo pediu votos na coligação liderada pelo PCP, e pediu que “ninguém fique de fora destes combates ” — as eleiçºoes deste ano.

“Insistir e insistir sempre na suprema utilidade do voto na CDU, ao contrário de outros, um voto que é sempre útil a quem o dá”, disse.