Os trabalhadores da junta, em permanência nos mesmos locais desde o início da JMJ, recolheram na terça-feira “o dobro dos resíduos”, em comparação com o dia de hoje, onde se juntaram milhares de pessoas até à zona do Rossio, na baixa lisboeta.
“Na terça-feira foi o caos”, houve “muito mais lixo”, disse Artur Correia, o técnico de higiene que apanha e recolhe lixo desde o meio da avenida da Liberdade até “lá acima”, junto à Rotunda do Marquês.
Apanham “de tudo, papel, cartão, até restos de comida”. “Só não apanham dinheiro”, gracejou o funcionário da junta de freguesia de Santo António.
“As pessoas não utilizam os contentores”, lamentou Pedro Fernandes, também funcionário da junta de freguesia. Às vezes, as pessoas “ganham vergonha” e voltam atrás para meter o lixo nos caixotes, descreveu.
Na descrição do técnico, os contentores grandes, ao longo da avenida, estavam hoje “quase vazios”. E, junto ao Cinema São Jorge, havia nove sacos grandes de lixo.
Meio milhão de pessoas estão no Parque Eduardo VII, em Lisboa, onde decorre hoje a cerimónia de acolhimento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), presidida pelo Papa Francisco, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.
“Segundo as autoridades locais, estão presentes no Parque Eduardo VII, para a cerimónia de acolhimento, cerca de 500.000 pessoas”, divulgou a Santa Sé.
A JMJ, que começou na terça-feira e que termina no domingo, é considerado o maior evento da Igreja Católica, sendo esperadas em Lisboa mais de um milhão de pessoas.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.
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