Esta é uma das notas saídas da partilha feita pelos Comités Organizadores Diocesanos da JMJ esta semana em Fátima, no âmbito das Jornadas Pastorais do Episcopado, que decorreram, na segunda e terça-feira, dedicadas ao tema “JMJ Lisboa 2023 – Desafios pastorais pós-Jornada para as Dioceses e para a Conferência Episcopal Portuguesa”.
Nos trabalhos, que contaram com cerca de uma centena de participantes, entre bispos, padres, consagrados e leigos, ficou expressa, também a importância de “escutar os jovens, numa perspetiva sinodal, reconhecendo que são protagonistas do processo de renovação da Igreja, e com eles promover estruturas e organizar projetos, sendo consequentes e tomando decisões de acordo com aquilo que pedem, desejam e necessitam”.
“Desenvolver a rede de comunicação e comunhão que foi criada entre paróquias, vigararias e dioceses através dos Comités Organizadores Paroquiais, Vicariais e Diocesanos e manter as relações externas com as diferentes entidades da sociedade civil”, bem como “promover um trabalho mais próximo entre as diferentes áreas pastorais, passando de uma pastoral segmentada para uma pastoral integrada”, foram outras ideias defendidas durante as Jornadas Pastorais dos bispos católicos portugueses.
Durante estas jornadas, foi também apresentado à hierarquia da Igreja Católica em Portugal um estudo do Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica. Este estudo, denominado “Jovens, Fé e Futuro”, feito a partir de um questionário ‘online’ com o objetivo de compreender como os jovens entre os 14 e os 30 anos vivem a dimensão espiritual nas suas vidas e olham para o futuro.
Segundo a agência Ecclesia, este estudo indica que dos jovens que responderam ao inquérito 56%, são religiosos e destes 50% afirmam-se católicos. A apresentação pública das principais conclusões deste estudo decorrerá em 6 de julho na Universidade Católica, em Lisboa.
No dia de hoje, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) realizou uma Assembleia Plenária Extraordinária, na qual foi ratificada a constituição das diferentes Comissões Episcopais, cujos presidentes haviam sido eleitos na reunião magna de abril.
Por Fátima passaram, também, alguns membros do Dicastério para a Doutrina da Fé, “com o objetivo de consolidar a articulação entre as Dioceses Portuguesas e aquele organismo da Santa Sé no âmbito do tratamento de casos de abuso sexual de menores cometidos por clérigos”, informou um comunicado da CEP.
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