“Eu não sou o presidente do partido. Sou João Doria. E, como João Doria, anuncio o meu apoio a Jair Bolsonaro contra Fernando Haddad, fantoche de Lula”, disse, no domingo, o candidato, que recebeu mais de seis milhões de votos para o governo de São Paulo e ficou apurado para a segunda volta.

O candidato da extrema-direira terá como adversário Fernando Haddad (Partido dos Trabalhadores), que já foi derrotado por João Doria na eleição para a Prefeitura de São Paulo em 2016.

“Quero deixar claro, para que não tenham dúvidas, que amanhã serei um brasileiro contra o PT e contra o Fernando Haddad. Já foi derrotado aqui uma vez, em São Paulo, e será derrotado outra vez”, afirmou, citado pelo site de notícias UOL.

Questionado sobre se o apoio a Bolsonaro não iria contra a campanha presidencial de Geraldo Alckmin do PSDB, que acusou Bolsonaro de “ser despreparado” e de “maltratar mulheres”, Doria desviou-se da questão.

“Não apoio nenhum maltrato a ninguém. Não apoiamos nenhuma iniciativa de agressão às mulheres. Entendo as críticas como parte de uma campanha rígida”, argumentou.

Apesar de Alckmin ter alcançado apenas 4% dos votos dos brasileiros, Doria enalteceu o presidente do partido.

“Geraldo Alckmin foi um guerreiro, com a sua bondade, o seu conhecimento, o seu equilíbrio. Será sempre um grande líder do PSDB, um grande ser humano, uma pessoa a ser reverenciada eternamente”, afirmou.

Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) irão defrontar-se na segunda volta das eleições presidenciais brasileiras no dia 28 deste mês, depois de terem obtido 46% e 29% dos votos, respetivamente, nas eleições de domingo.

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