João Galamba falava na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito de uma audição regimental.

"A CP tem vindo a reforçar quadros, obviamente que a questão salarial é um desafio", disse o ministro, em resposta aos deputados.

Mas "nós estamos empenhados, e sabemos que as Finanças também estão em dar maior maior autonomia às empresas, ou seja, as empresas têm que ter capacidade de forma objetiva, transparente e clara nas suas atividades que se propõem fazer durante os próximos três anos", prosseguiu João Galamba.

Os PAO [Plano de Atividade e Orçamento] a três anos, "bem apresentados e depois aprovados rapidamente, são um instrumento fundamental para a gestão e permitem, no entender do Governo, atender a algumas das preocupações referidas, nomeadamente do reforço de pessoal", referiu.

Isso é "mais fácil" com PAO aprovados a três anos "e com uma administração capaz e com relativa autonomia" para tratar estas matérias, disse o governante.

"Um PAO bem feito é bom para a empresa e para administração", salientou João Galamba, não só para conseguir a aprovação dos seus investimentos, mas também para enquadrar a atividade na questão salarial dos trabalhadores.