"Eu agora estou um pouco perdido porque parei na quinta votação, não sei já houve a sexta. Ele ganhou todas as cinco votações e estava a dizer em conversa que, se o Guterres perder - era um pouco de brincadeira - será fraude", comentou.

Convicto de que as cinco votações seriam suficientes para garantir a eleição do antigo primeiro-ministro português, questionou também o anúncio na semana passada da candidatura da búlgara Kristalina Georgieva, vice-presidente da Comissão Europeia, substituindo a compatriota Irina Bokova, atual diretora-geral da UNESCO.

"Essa mudança de jogador da Bulgária à ultima hora não sei como vai ser classificado", ironizou, à margem da divulgação do Índice Ibrahim de Governação Africano 2016.

O antigo chefe de Estado moçambicano vincou que "nas Nações Unidas, é preciso escolher um candidato sem pensar naquilo que ele vai fazer pelo seu país" porque, acrescentou, "uma vez eleito secretário-geral, é secretário-geral para todos, não pode pensar que vai fazer favores".

Deu o exemplo de Boutros Boutros-Ghali e de Kofi Annan, ambos africanos.

"Não fizeram maravilha nem fizeram surpresas para África porque tinham de ser secretários-gerais para todos", justificou.

Mesmo assim, manifestou apoio ao candidato português, enfatizando: "gostaria que o Guterres ganhasse porque eu conheço a sua idoneidade e a sua capacidade de ser independente no desempenho das suas funções".

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