
Numa nota publicada na página da Internet da publicação, O Corvo esclarece que, “apesar dos esforços desenvolvidos desde o início do projeto, a 01 de março de 2013, e com especial vigor nos últimos dois anos”, ficou esgotada a “capacidade para continuar a fazer jornalismo independente de qualidade”.
“A Lisboa de 2013 é muito diferente da de 2019, tendo vindo a assistir a imensas e profundas transformações, umas positivas e outras negativas. Delas foi O Corvo dando conta com os meios de que dispunha. Tendo delimitado o raio de ação ao interior das fronteiras da capital, acreditámos sempre num jornalismo feito como expressão dos desejos e das ansiedades cartografáveis nas almas dos que habitam uma cidade com tal dimensão, diversidade, história e complexidade”, é referido.
Na mensagem, a direção do jornal, fundado por Samuel Alemão, lembra que desde 2013 tentaram “informar sem agendas escondidas e com a intenção de ajudar a dar relevo aos assuntos que (…) pudessem refletir os principais desafios quotidianos enfrentados por uma comunidade tão ampla e heterogénea como é a que vive a cidade de Lisboa”.
A direção do jornal deixa ainda uma palavra de agradecimento a todas as pessoas que colaboraram com o jornal ao longo dos anos.
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