Durante o congresso do PSD que hoje decorre em Almada, Luís Montenegro referiu-se a José Luís Carneiro como “a cara da confusa extinção do SEF”.
“Luís Montenegro não tem experiência governativa executiva e por isso é que estas faz estas afirmações”, acusou José Luís Carneiro na sua passagem por Alfândega da Fé, onde se reuniu à porta fechada com militantes e simpatizantes do PS do distrito de Bragança.
José Luís Carneiro salientou que Montenegro que defendeu como líder parlamentar um Governo do PSD que cortou pensões, mandou os jovens emigrar e mandou os professores emigrar.
“O candidato a líder do PSD deveria ter um rebate de consciência e lembrar-se do que foi o Governo do PPD e do CDS-PP. Eu faço parte de um Governo que felizmente repôs salários e valorizou os salários médios e repôs pensões, valorizou os serviços públicos no país. Estamos num concelho [Alfândega da Fé] onde até o tribunal encerrou”, indicou o atual ministro da Administração Interna.
José Luís Carneiro vincou que com a governação socialista liderada por António Costa, regressou a esperança aos jovens que encontram em Portugal condições para organizarem os seus projetos de vida.
“Estivemos na origem do Programa Regressar ao nosso país. Com os governos que eram defendidos pelo doutor Luís Montenegro, havia taxas de desemprego de mais de 14% e hoje temos uma taxa de desemprego que anda na ordem dos 06%”, vincou.
José Luís Carneiro afirmou que quem pertence ao “grande centro político e social” tem dado força à sua candidatura
“Tenho recebido milhares de mensagens dando força à minha candidatura a secretário-geral do PS, dizendo que mereço o apoio dos meus camaradas que me querem submeter às eleições legislativas e ganhá-las para ser o primeiro-ministro de Portugal”, frisou.
Para José Carneiro, o PS é capaz de travar o extremismo que procura colocar em causa os valores constitucionais.
“Se os meus camaradas me derem essa confiança, eu estou em crer que vou merecedor da confiança da maioria dos portugueses e ser o primeiro-ministro do nosso país e afirmar uma visão que seja capaz de compatibilizar o crescimento da economia com a justiça territorial e com a coesão territorial”, rematou.
Depois de Alfândega da Fé, José Luís Carneiro rumou a Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, para um jantar de Natal com apoiantes e simpatizantes.
Comentários