Kishida estava em campanha eleitoral no porto de Wakayama, no oeste do Japão, quando o suspeito terá atirado uma bomba improvisada. O primeiro-ministro saiu ileso, mas outras duas pessoas tiveram ferimentos leves.

De acordo com a televisão pública japonesa NHK, Ryuji Kimura, de 24 anos, manteve-se em silêncio desde que foi detido, no local da explosão.

No entanto, após uma avaliação psiquiátrica de três meses, os promotores determinaram que o suspeito está mentalmente apto a ir a julgamento e que a bomba usada no ataque era potencialmente letal, informou a agência de notícias japonesa Kyodo.

Registos judiciais mostram que Kimura tinha apresentado uma queixa no ano passado contra o governo, contestando a obrigação de ter pelo menos 30 anos e pelo menos três milhões de ienes (20 mil euros) para concorrer às eleições para o parlamento japonês.

O Japão reforçou os dispositivos de segurança após o assassínio em julho do antigo primeiro-ministro Shinzo Abe, morto a tiro enquanto discursava num evento de campanha eleitoral.

A violência com armas e bombas no Japão é extremamente rara e os ataques a Abe e Kishida chocaram o país.