O juiz Beryl A. Howell, do distrito de Columbia, aponta o regime de Pyongyang como responsável pela morte de Otto Warmbier, acusando o país de “tortura, tomada de refém e assassínio extrajudicial”.

O jovem de 22 anos foi detido quando visitava o país como turista e foi condenado a 15 anos de prisão com trabalhos forçados por alegadamente tentar roubar um cartaz de propaganda no hotel em que estava alojado na capital da Coreia do Norte.

Foi acusado de ato hostil contra o Estado asiático e detido. O seu julgamento, em março de 2016, foi a última aparição pública de Warmbier, que entrou em coma pouco depois e acabou por morrer em junho de 2017, depois de ter sido libertado.

As autoridades norte-coreanas afirmam que Warmbier teve uma crise de botulismo e que entrou em coma depois de lhe ter sido dado um comprimido para dormir, o que a família contesta.

Os pais de Otto Warmbier meteram a Coreia do Norte em tribunal em abril deste ano e pediram uma indemnização de mil milhões de dólares por danos.

O governo da Coreia do Norte não esteve representado no processo e é praticamente possível que venha a pagar qualquer indemnização, cujo pedido tem apenas valor simbólico.