Sérgio Cabral, a sua mulher, Adriana Ancelmo, e outros três réus foram acusados de receber pagamento de vantagens indevidas a partir de um contrato da petrolífera estatal Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
A Comperj pertence a um grupo de empresas formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.
O ex-governador está preso desde novembro do ano passado, após ser acusado de chefiar um grande esquema de corrupção entre 2007 e 2014, período em que governou o Rio de Janeiro.
Ele foi condenado neste processo por ter recebido 2,7 milhões de reais (730 mil euros) em suborno, em valores de 2008, do consórcio da Comperj.
A mulher foi absolvida porque o juiz Sérgio Moro, responsável pelos casos de corrupção relacionados a Operação Lava Jato em primeira instância na vara da cidade de Curitiba, considerou que não existiam provas suficientes para ligá-la às acusações.
Esta foi a primeira condenação de Sérgio Cabral no processo da operação Lava Jato.
O ex-governador é réu em outras nove ações.
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