"O nosso objetivo é trabalhar para merecer a confiança de todos aqueles que se reveem num país diferente, com mais ambição, com mais arrojo, com mais capacidade de progredirmos, e é para isso que estamos a trabalhar. Eu acredito que há muitas pessoas que se reveem nestas propostas e nestas preocupações do CDS", disse Assunção Cristas aos jornalistas, no Palácio da Justiça, em Lisboa.
Depois da entrega da lista que encabeça pelo círculo eleitoral de Lisboa, a líder do CDS-PP foi questionada sobre a meta eleitoral do partido, tendo afirmado que o "objetivo é trabalhar para manter e para fazer crescer" a representação do CDS-PP na Assembleia da República, que na atual legislatura é de 18 deputados.
"Como sabem a estratégia do CDS foi traçada há muito tempo e não sofreu alterações, nós queremos fazer parte de uma maioria de centro direita para governar o nosso país e ou essa maioria saí das eleições legislativas de 06 de outubro ou então nós continuaremos a fazer parte de uma oposição sempre firme e sempre construtiva a mostrar que há outro caminho para Portugal para além das esquerdas", reiterou.
Questionada sobre se achava provável essa maioria de centro-direita tendo em conta as sondagens, Cristas defendeu que "antes das eleições tudo é possível" e é para isso que os centristas estão a trabalhar.
Sobre as opiniões de especialistas que consideram que em Portugal há uma crise nos partidos da direita, a líder centrista foi perentória: "Eu falo pelo CDS. O CDS não tem nenhuma crise".
"Está a trabalhar intensamente, há muito tempo para termos o melhor programa eleitoral. Vamos aliás apresentá-lo na quinta-feira", concretizou.
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