Jerónimo de Sousa, acompanhado pela dirigente do PEV Mariana Silva e por vários dirigentes comunistas, como, por exemplo, João Ferreira, Bernardino Soares, Alma Rivera ou Duarte Alves, entregou durante a tarde as listas da CDU às eleições legislativas.

Questionado pelos jornalistas sobre a fasquia foi colocada para o círculo eleitoral de Lisboa, o líder comunista respondeu “um reforço de deputados” para responder às “grandes tarefas que estão colocadas”.

Interpelado sobre a possibilidade de a campanha eleitoral realizar-se com restrições, por causa do aumento de infeções pelo SARS-CoV-2 e expectável prevalência da variante Ómicron, Jerónimo de Sousa considerou que é importante que “a campanha decorra com a normalidade possível”.

“Que se incentive cada vez mais a necessidade da vacinação, da testagem, com o acompanhamento de uma ideia de que não se exercite a política do medo”, sustentou.

A CDU vai concorrer a eleições legislativas com 332 candidatos, 50,63% dos quais mulheres, o que na ótica do secretário-geral comunista confirma “um percurso de valorização da participação das mulheres na vida política, com reflexos na presença nos respetivos grupos parlamentares, concretizando o preceito da igualdade na lei, no trabalho e na vida, que dispensa quotas e imposições”.