Em comunicado enviado à agência Lusa, a IL refere que estas decisões resultaram da reunião do Conselho Nacional do partido, que se realizou em Condeixa, no distrito de Coimbra, e em formato misto (por meios digitais e presencial).

Além da data de 11 e 12 de dezembro para a realização da reunião magna, que elegerá os órgãos dirigentes do partido, o 18.º Conselho Nacional apontou também já que essa Convenção Eletiva da IL terá lugar no distrito de Lisboa.

De acordo com o comunicado, “com cerca de quatro mil membros, a IL terá uma convenção universal aberta à participação de todos os membros, irá eleger a nova Comissão Executiva do partido e aprovar a moção de estratégia global para os próximos dois anos”.

“Da ordem de trabalhos constará ainda a aprovação da nova Declaração de Princípios, o balanço do mandato que termina e debate de moções setoriais”, refere-se na nota desta força política.

No Conselho Nacional de hoje, segundo a IL, João Cotrim Figueiredo “reafirmou que será candidato à liderança do partido e transmitiu aos membros do Conselho Nacional que a IL está preparada para disputar estas eleições num quadro partidário instável”.

“A IL está preparada para ser a chave da solução para um novo rumo de que Portugal precisa, porque é um partido coeso em torno de um projeto liberal. Está preparada porque tem quadros qualificados para concretizar este mesmo projeto liberal”, defende-se neste texto.

Na reunião de Condeixa, a IL fez um balanço da atual situação política e dos resultados das últimas eleições autárquicas – “uma estreia para os liberais e representa o fim do primeiro ciclo eleitoral da Iniciativa Liberal com a eleição de 90 autarcas, cumprindo os objetivos da moção estratégica apresentada por João Cotrim Figueiredo, em Pombal, em 2019”, lê-se ainda no comunicado.

Em 08 de dezembro de 2019, na III Convenção Nacional do partido, João Cotrim Figueiredo foi eleito presidente da Comissão Executiva da IL - uma candidatura única que recolheu 96% dos votos.

O presidente eleito defendeu então que para a IL crescer teria de "falar para novos públicos e adotar novas causas", estabelecendo como alvo principal a juventude.

"É surpreendente e quase chocante perceber que não há nenhum partido que possa dizer que escolheu estrategicamente a juventude como alvo", defendeu o deputado único da IL no parlamento.