“Porque não se faz hoje o voto eletrónico? Qual o problema? Porque é que havemos continuar a manter um ritual que não é dos dias de hoje?”, questionou, à margem da visita que efetuou a uma empresa do ramo imobiliário.
Para Miguel Albuquerque, é necessário “evoluir e aproveitar o potencial nesta área no sentido de facilitar a vida às pessoas”.
No seu entender, “as pessoas podiam em casa fazer a votação”, porque quase “toda a gente hoje já tem instrumentos digitais, computadores”.
“Estamos preocupados com essa situação [aumento da abstenção nas legislativas de 30 de janeiro], que tem de ser resolvida pelo Governo nacional”, esclarecendo como poderão votar os cidadãos em isolamento profilático.
O chefe do executivo insular de coligação PSD/CDS sustentou que, “à boa maneira portuguesa, tudo vai ser decidido á última da hora”.
“Começam a ouvir entidades, constitucionalistas, pseudo-constitucionalistas, toda aquela parafernália de gente que emite opiniões no país e nada anda para a frente”, opinou.
O governante disse que as autoridades regionais estão “à espera que se decida quais os procedimentos que têm de ser feitos no sentido de, garantindo a salvaguarda da saúde publica, as pessoas exercerem cabalmente o seu direito de voto”.
“Acho que um país que está sempre a gabar-se da transição digital já devia ter resolvido esta situação”, declarou, considerando não fazer “nenhum sentido continuar a fazer o ato de voto como no século XIX”.
A 10 de janeiro, a ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, avançou que o Governo prevê que nas eleições legislativas de janeiro haja um número de cidadãos confinados semelhante ao das últimas presidenciais, cerca de 380 mil eleitores.
O Governo aguarda assim por o parecer da Procuradoria-Geral da República para tomar "as iniciativas adequadas", o qual versa sobre duas dimensões específicas": "a forma de compatibilizar direitos constitucionais que são aqui conflituantes, por um lado, o direito ao sufrágio, depois, por outro lado, a proteção da saúde pública".
O presidente do Governo da Madeira, acompanhado pelo secretário regional da Economia, Rui Barreto, tem efetuado um périplo pelas empresas do ramos imobiliário no arquipélago, para “auscultar preocupações e aperfeiçoar o investimento estrangeiro na Madeira”, disse..
Miguel Albuquerque referiu que o volume de negócios deste setor em 2020 atingiu os 470 ME, sendo de prever que ultrapasse os 500 ME em 2021.
Destacando a maior dinâmica e efeito multiplicador dos negócios imobiliários na Madeira, anunciou que o executivo regional pretende “melhorar articulação com as empresas também relativamente à emissão dos ‘vistos gold’”
“Vamos ter novas instalações vamos fazer uma melhor articulação entre os clientes estrangeiros que procuram a madeira, os agentes imobiliários e as empresas imobiliárias e o serviço de investimento sobretudo por causa da emissão dos chamados ‘visto gold’”, realçou sem avançar com dados sobre o número registado neste arquipélago.
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