A libertação foi decretada pelo Ministério Público berlinense após ter sido verificado que não existia uma relação entre os dois indivíduos.

Uma porta-voz do Ministério Público informou esta quinta-feira ainda que, de acordo com as investigações em curso, Anis Amri passou efetivamente pela Holanda e por França, antes de chegar a Itália, onde foi abatido a tiro por uma patrulha da Polícia de Milão, durante uma operação de rotina de controlo.

O tunisino foi detido na quarta-feira de manhã depois de a polícia federal ter feito buscas na sua casa e no local de trabalho.

"O falecido suspeito Anis Amri tinha gravado o número de telemóvel deste cidadão da Tunísia, de 40 anos. As investigações indicam que ele pode ter estado envolvido no ataque", disse na altura o gabinete do procurador responsável pelo caso num comunicado, citado pela agência noticiosa norte-americana Associated Press.

No dia 19 de dezembro, um camião conduzido presumivelmente por Anis Amri, também ele tunisino, abalroou um mercado de Natal no centro de Berlim, matando 12 pessoas e ferindo 48.

No dia seguinte, o grupo extremista do autoproclamado Estado Islâmico reivindicou o atentado.