Tsai disse que vai visitar o país de 1,1 milhão de habitantes, na África Austral, para “celebrar a amizade entre os dois países”.
Desde que Tsai assumiu o cargo, em 2016, a China começou a pressionar os países que mantêm relações com Taiwan para que transferissem o seu reconhecimento diplomático de Taipé para Pequim. Pequim teve sucesso em nove países, deixando Taiwan com apenas 13 nações que reconhecem a sua condição de Estado.
A perda diplomática mais recente de Taiwan foram as Honduras, que estabeleceram relações com Pequim em março.
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.
Pequim considera Taiwan parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso a ilha declare formalmente a independência.
A China exige atualmente que os seus aliados diplomáticos concordem com o princípio ‘Uma Só China’, que vê como garantia da sua soberania sobre Taiwan.
“A diplomacia é o acumular de passo a passo. Os passos de Taiwan no mundo não vão parar”, disse Tsai Ing-wen. “Vamos continuar a avançar com mais determinação e autoconfiança, para permitir que o mundo veja o poder bom e estável de Taiwan”, defendeu.
Tsai é acompanhada na visita pelo prefeito da cidade portuária de Kaohsiung, no sul de Taiwan.
Essuatíni é uma monarquia absoluta e a maior parte da população do país vive abaixo da linha da pobreza. A nação foi abalada por protestos pró-democracia em 2021, mas esses protestos foram reprimidos de forma violenta, segundo relatórios.
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