“Eu pretendo ser um candidato efetivamente de todos os portugueses e abrangendo todas as ideologias políticas, já que até sou candidato do centro, um centro que abrange toda e qualquer posição, desde que seja a mais correta a ser aplicada em determinado momento”, disse.

O líder do partido fundado pelo advogado e ex-eurodeputado Marinho e Pinto, afirmou que “o PDR apoiará a candidatura”, desejando poder “trazer mais-valia ao debate democrático que irá suceder-se”.

“Qualquer pessoa que concorra tem dificuldades em ser eleito devido à popularidade do atual Presidente (Marcelo Rebelo de Sousa), mas não vejo a Presidência como um mero concurso de popularidade”, defendeu.

Fialho torna-se assim o terceiro candidato anunciado à Presidência da República, depois do populista André Ventura (Chega), e do advogado e fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan Gonçalves, enquanto o popular “inquilino” do Palácio de Belém, Rebelo de Sousa, remete o anúncio para o final do ano.

“Não teria tomado a decisão abrupta relativamente ao estado de emergência que o atual Presidente tomou porque tem tido uma atuação de secundar todas as decisões do atual Governo. Teria sido mais fácil para o país ter encerrado as fronteiras e não encerrar o país inteiro, provocando este estado caótico em que estamos”, disse.

Bruno Fialho tem 45 anos e formou-se em Direito, tendo exercido a profissão de advogado. Atualmente, é chefe de cabina de uma companhia aérea, unido de facto e pai de Bruno, cinco anos, e de Sara, três anos.

O anunciado candidato pensa que um Chefe de Estado deve “tomar as rédeas da política externa de Portugal, nomeadamente ao nível da União Europeia” e, por outro lado, evitar “atribuições tão voláteis de condecorações, a pessoas que se vêm a confirmar, judicialmente, que não eram suficientemente merecedoras”.

O presidente do PDR defendeu que a Presidência da República “deve ouvir todos os partidos, com representação parlamentar ou não, pelo menos duas vezes por ano” para “não discriminar dezenas de milhares de portugueses” que votam noutros partidos que não estão no parlamento.

Fialho é adepto do serviço militar ou cívico obrigatório e considerou que o Comandante Supremo das Forças Armadas deve ter uma “posição mais firme” sobre os ex-combatentes, “que nunca tiveram aquilo que merecem e lhes é devido por terem lutado por Portugal no Ultramar”.

Este novo concorrente a Belém defende ainda a revogação do atual Acordo Ortográfico.

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