Este novo Conselho Europeu ‘virtual’ enquadra-se no esforço, decidido pelos 27 em outubro de 2020, de serem mantidos contactos regulares, mesmo que à distância, ao nível de chefes de Estado e de Governo, para coordenar a resposta europeia à pandemia, em função da sua evolução, e segue-se à reunião celebrada por videoconferência em 21 de janeiro.
Ao anunciar esta nova ‘cimeira’ sobre a covid-19, o porta-voz de Charles Michel adianta que a mesma será seguida de uma outra videoconferência dos 27 chefes de Estado e de Governo no dia imediatamente a seguir, 26 de fevereiro, cuja agenda será consagrada a questões de Segurança e Defesa e da Vizinhança a Sul.
Relativamente à resposta europeia da covid-19, uma das questões que deverá marcar a agenda a reunião de 25 de fevereiro é a da vacinação, face ao que muitos classificam como uma campanha lenta na Europa.
Um contributo para o debate é a carta conjunta que o primeiro-ministro e presidente em exercício do Conselho da UE, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, dirigiram aos líderes europeus, no sentido de envolver mais a indústria europeia para aumentar a capacidade de produção de vacinas contra a covid-19 e preparar melhor a Europa contra novas estirpes do coronavírus.
“Escrevi, com a presidente Ursula von der Leyen, aos chefes de Estado e de Governo da União Europeia a sublinhar a importância de combinar esforços e envolver a indústria para aumentar a capacidade de produção e o fornecimento de vacinas na União Europeia”, revelou hoje António Costa na sua conta pessoal da rede social Twitter.
Na mesma mensagem, António Costa referiu que ele e Ursula von de Leyen também advertiram os chefes de Estado e de Governo europeus de que é “essencial apoiar as iniciativas da Comissão já em curso” para que os Estados-membros estejam “preparados face a eventuais novas estirpes deste vírus e futuros riscos de saúde pública”.
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