Doze dias depois do ataque em Westminster, em Londres, a Europa e o mundo em geral voltam a confrontar-se com o espectro do terrorismo numa grande cidade, desta vez na Rússia, a mítica São Petersburgo. Ainda sem confirmação oficial sobre a origem das explosões registadas no metro da cidade russa, a agência de notícias TASS avançou, porém, que o comité de investigação russo qualificou a explosão em São Petersburgo de ataque terrorista, informações assumidas pela porta-voz da referida organização, Svetlana Petrenko.

Vladimir Putin foi mais cauteloso, disse que todas as causas possíveis estão a ser investigadas, mas não descartou também a hipótese  que está na cabeça de todos os que tomaram conhecimento da notícia e que é de que se trate de um atentado terrorista.

O Primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, reagiu no Facebook ao ataque no metro de São Petersburgo, oferecendo a sua solidariedade e condolências aos afetados.

Por cá, Marcelo Rebelo de Sousa também já enviou as condolências a Putin. “Foi com profunda consternação que soube da explosão que hoje ocorreu no metropolitano de São Petersburgo, que resultou em numerosas vítimas mortais e inúmeros feridos, alguns com gravidade”, refere o Presidente da República, numa nota publicada no site da Presidência.

Fora da Rússia, as reações não se fizeram esperar, com palavras mais ou menos suaves para expressar condolências e solidariedade. Boris Johnson, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, mostrou-se 'horrorizado' com as notícias e Pedro Agramunt, presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho Europeu, disse estar 'devastado'.

A porta-voz da embaixada dos EUA em Moscovo mostrou-se 'chocada' e 'triste' com o sucedido em São Petersburgo, referindo ainda que a sua solidariedade vai toda para as 'vítimas e suas famílias', ao passo que a Alta Representante da União Europeia para a Política Externa e Segurança disse que 'os seus pensamentos estão com a Rússia'. Já Donald Trump considera que "é horrível e está a acontecer em todo o mundo".

Também Martin Schulz, antigo presidente do Parlamento Europeu, Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, e as embaixadas de EUA e França na Rússia juntaram também as sua vozes de pesar.

Em Espanha e no Canadá, os Primeiro-ministros Mariano Rajoy e Justin Trudeau também desejaram melhoras aos feridos e endereçaram condolências aos familiares das vítimas.

Estas manifestações, maioritariamente oriundas de líderes do mundo ocidental, contrastam com notícias alegadamente  provenientes dos apoiantes do Estado Islâmico. 'Nós pedimos que Alá abençoe as operações levadas a cabo pelo Califados, nós pedimos a Alá que mate os autores das Cruzadas', disse um apoiante do Estado Islâmico no fórum al-Minbar.

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