Em comunicado, a Liga dos Bombeiros adianta que “este sufoco financeiro, provocado pelo incumprimento do Ministério da Saúde dos pagamentos dos muitos serviços prestados no transporte de doentes, está a fragilizar a atividade dos bombeiros”.

Segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), as associações e corpos de bombeiros estão, em muitos casos, sujeitas “a recorrer a financiamento bancário ou a protelar pagamentos aos seus fornecedores desequilibrando ainda mais a gestão das associações, já de si habitualmente precária”.

A LBP recorda que estes atrasos têm-se repetido nos últimos anos, tendo o presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Marta Soares, solicitado hoje uma audiência ao primeiro-ministro, António Costa.

A LBP sustenta ainda que os bombeiros não vão deixar de procurar responder a todas as solicitações de socorro, mas esta “situação grave não deixa de poder fragilizar a sua atividade operacional”.

No comunicado, a LBP lamenta ainda que transferência fixa da Autoridade Nacional de Proteção Civil para as associações, habitualmente feita a 22 de cada mês, tenha neste momento um atraso de 14 dias.