Em declarações à agência Lusa, a presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Rosa Valente de Matos, afirmou que as novas unidades vão acolher utentes que até agora eram atendidos em centros de saúde construídos em prédios de habitação.
Os novos centros de saúde, construídos essencialmente em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), vão, numa primeira fase, substituir “os que estão mais degradados”.
Numa segunda fase, prosseguiu, serão transferidos para novas unidades os centros de saúde que “receberam algumas remodelações e não precisam já, já de uma substituição”.
Os novos centros de saúde a ser construídos serão as Unidades de Saúde (US) Alta Lisboa-Norte (freguesia de Santa Clara), a US Telheiras (Lumiar), US Alcântara (Alcântara), US Ajuda (Ajuda), US Restelo (Belém), US Alto dos Moinhos (São Domingos de Benfica), US Fonte Nova (Benfica), US Marvila (Marvila), US Campo de Ourique (Campo de Ourique), US Areeiro (Areeiro), US Arroios (Arroios), US Beato (Beato), US Sapadores-Graça (Penha de França) e US Parque das Nações (Parque das Nações).
A US Alta de Lisboa-Norte irá receber os utentes das Unidades de Cuidados de Saúde primários (UCSP) da Charneca e parte dos da UCSP do Lumiar, a US Parque das Nações os da UCSP dos Olivais, a US Telheiras acolherá parte dos utentes da UCSP do Lumiar e a US do Alto dos Moinhos os da Unidade de Saúde Familiar (USF) das Tílias.
A US Fonte Nova receberá os utentes das USF Gerações e Rodrigues Migueis, a US Marvila os da UCSP de Marvila (duas unidades), a US Areeiro os da USF Fonte Luminosa e a US Beato os da USF Oriente.
A US Sapadores-Graça contará com os utentes da UCSP da Graça, a US Arroios os das UCSP Alameda e Penha de França, a US Campo de Ourique os das USF de Santo Condestável e Sofia Abecassis.
Para a US Alcântara irão os utentes da UCSP de Alcântara e a US da Ajuda os da USF da Ajuda.
Segundo Rosa Valente de Matos, a construção das novas unidades arranca este ano e deverá terminar em 2020.
“Temos de ter serviços de saúde diferentes, mais abertos à comunidade, em que as pessoas tenham espaços e que não tenham de subir escadarias que encontramos nos prédios de habitação, mas que sejam também edifícios amigos das pessoas”, disse.
Algumas das novas unidades terão novas competências, como médicos dentistas, exames complementares, raio x, recolha de sangue e outros meios complementares de diagnóstico.
O objetivo é “responder à maioria das necessidades das pessoas”, adiantou.
Com estas mudanças, a ARSLVT espera ainda atrair mais profissionais de saúde.
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