O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, apresentou segunda-feira o novo Sistema de Sensores para Monitorização e Alerta Precoce de Inundações em Lisboa. São sensores de inundação e de caudal que pretendem monitorizar, em tempo real, e detetar o mais rapidamente possível um potencial risco de danos humanos e materiais causados por inundações.

Para já são oito zonas com sensores deste projeto-piloto: dois no Túnel João XXI, um no Túnel Entrecampos, um no Túnel Campo Pequeno, dois no Túnel Campo Grande, um no Túnel Batista Russo, um na Rua da Palma 191, junto ao Martim Moniz , um na Rua Dom Duarte, junto ao Martim Moniz, em frente ao Hotel Mundial e o último na Rua da Fábrica da Pólvora, próximo da Rua da Cascalheira em Alcântara.

Em declarações à Agencia LUSA, Carlos Moedas afirmou que "se naquela noite tivéssemos tido estes sensores nos túneis, poderíamos ter fechado os mesmo muito antes do que aquilo que fizemos. Correndo bem, este projeto, temos muitos outros pontos da cidade onde precisamos de os colocar. Para já, são apenas oito, mas, pelo menos 50 locais existem onde deveríamos ter este tipo de sensores".

O sensor de caudal no coletor da Rua da Palma, em frente ao n.º 191, servirá para verificar correlação entre o caudal no coletor e inundação a jusante (sensor de inundação na R. D. Duarte, em frente ao Hotel Mundial), de forma a alimentar um modelo de predição.

No caso concreto dos túneis, o sistema montado pode permitir a ligação a um sistema de semáforos e/ou cancelas a acionar a partir de um certo nível de água acumulada no ponto mais baixo do túnel, reduzindo a ocorrência de viaturas presas e submersas nos túneis rodoviárias.