A exposição será concebida como uma “experiência imersiva, diversificada e inovadora”, preparada para ocupar durante pelo menos dez anos o Museu Nacional de História Natural e da Ciência, de acordo um protocolo hoje assinado entre o Fundo Ambiental, a Câmara Municipal de Lisboa e a Universidade de Lisboa.

“A encomenda é: quem entrar nesta exposição vai apetecer-lhe visitar estes sítios”, explicou à Lusa o vereador do Ambiente e Estrutura Verde, José Sá Fernandes (independente, eleito pelo PS), adiantando que está previsto o envolvimento da comunidade escolar, de forma a que todas os estabelecimentos de ensino visitem a exposição.

Será também criado um prémio municipal para as escolas, uma viagem de turma a um parque natural ou área protegida.

A exposição custará entre 900 mil euros a 1,3 milhões de euros, sendo que o Fundo Ambiental contribuirá com 700 mil euros, conforme estipulado no documento hoje assinado.

O ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, saudou a vontade do município em querer “assumir a responsabilidade de ser uma fonte de distribuição destes visitantes que vêm a Lisboa” e de envolver a comunidade escolar.

De acordo com Matos Fernandes, a mostra insere-se num dos três vetores de combate às alterações climáticas, a valorização do território, que coexiste com a descarbonização e a transformação da economia linear em economia circular.

“No último ano, os parques e as áreas protegidas tiveram quase meio milhão de visitantes, o que significou um acréscimo de visitantes de 15% relativamente ao ano anterior, e já ano anterior o número tinha sido superior”, ilustrou, sobre a valorização daqueles territórios.

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), defendeu ser fundamental que a Capital Verde 2020 não seja um exercício de “publicidade institucional” das “realizações passadas” do município ou uma projeção do seu futuro, mas um “exercício de mobilização coletiva” contra as alterações climáticas.

“Uma das razões pelas quais Lisboa foi galardoada com esta distinção foi também a capacidade de fazer ouvir a voz da causa ambiental e da causa do combate às alterações climáticas, uma cidade que assume uma bandeira da sua ação política”, sublinhou.

A distinção de Capital Verde Europeia em 2020 foi atribuída a Lisboa pela Comissão Europeia, sendo a primeira vez que é distinguida uma cidade do sul da Europa.

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