A proposta subscrita pelos vereadores da Cultura, Diogo Moura (CDS-PP), e do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação “Novos Tempos” PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), foi aprovada por unanimidade pelo executivo municipal, em reunião pública.
Dos sete estabelecimentos a distinguir como Lojas com História, dois são na freguesia de Santa Maria Maior, nomeadamente a loja de vestuário masculino Clavis 2000, na Rua Augusta, e o café/pastelaria Leitaria Académica, no Largo do Carmo.
Os restantes estabelecimentos são na freguesia da Misericórdia, designadamente a Livraria A+A, na Travessa do Carvalho; a casa de fados A Severa - restaurante, na Rua das Gáveas; o antiquário Miguel Arruda Antiguidades, na Rua de São Bento; a loja de ferragens Carlos A. Santos, na Rua de São Paulo; e o Restaurante Rio Grande, na Travessa dos Remolares.
Essa distinção insere-se no programa municipal Lojas com História que pretende apoiar e promover o comércio tradicional local, como marca identitária da cidade de Lisboa, através do reconhecimento público dos estabelecimentos com características únicas e diferenciadoras da atividade económica, o seu património material e imaterial.
O programa Lojas com História começou em 2016 e neste momento a câmara “está a trabalhar na alteração ao regulamento”, indicou o vereador da Cultura.
Em 9 de janeiro deste ano, Lisboa tinha em funcionamento 154 estabelecimentos reconhecidos como Lojas com História, registando o encerramento de 32 espaços, a maioria por acordo mútuo entre senhorio e inquilino, segundo Diogo Moura.
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