"A proposta do executivo Novos Tempos pretende contribuir para colmatar falhas do Serviço Nacional de Saúde na prestação de cuidados de saúde básicos às populações locais, através de um serviço clínico gratuito e de proximidade", é referido em comunicado enviado às redações.
Com isto, pretende-se criar "unidades de saúde de proximidade, com a primeira a abrir portas no Bairro do Armador, na freguesia de Marvila".
O projeto foi apresentado pelo vice-presidente Filipe Anacoreta Correia e "enquadra-se na política de Estado Social Local que tem sido prosseguida pelo presidente da Autarquia", em parceria com os Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa (SSCML) e a empresa municipal GEBALIS.
"Temos consciência das dificuldades que se colocam hoje a muitas famílias do país e da nossa cidade e tudo temos feito para reforçar os apoios à população de Lisboa naquelas que são as áreas mais sensíveis. A Saúde é para nós uma área absolutamente prioritária, na qual se impõe dar respostas concretas às necessidades com que os nossos munícipes se confrontam e para as quais, lamentavelmente, não encontram respostas no seu dia-a-dia no SNS, da responsabilidade do Estado Central", afirma Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
“Este caminho é para manter, sendo a nossa ambição contribuir a cada dia para aprofundar o Estado Social Local”, acrescenta, lembrando que o primeiro passo foi dado com a criação, há cerca de um ano, do Lisboa 65+.
Como recorda a câmara, "este plano pioneiro de saúde disponibiliza, gratuitamente, aos utentes elegíveis (todos os munícipes com 65 ou mais anos, que residam e estejam recenseados em Lisboa), teleconsultas de medicina geral e familiar, bem como assistência médica ao domicílio e transporte em ambulância nos casos em que tal se revele necessário".
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