O ‘top 10’ de prendas que os portugueses pensam dar (excluindo as de criança) é, assim, liderado pelos livros (55%), opção à qual se seguem chocolates (54%), roupa e calçado (49%), cosméticos e perfumes (47%), alimentação e bebidas (26%), produtos de beleza e tratamentos (25%), acessórios (24%), dinheiro em numerário (23%), CD (19%) e jogos (17%).

Este resultado “mantém-se praticamente inalterado face ao ano anterior”, aponta a Deloitte.

Em causa está um questionário ‘online’ feito em outubro passado pela consultora a 8.154 consumidores de 10 países europeus (incluindo Portugal), com idades entre os 18 e os 65 anos, que revela também que os portugueses esperam receber chocolates (57%), livros (53%), roupa e calçado (53%), cosméticos e perfumes (47%), dinheiro em numerário (40%), alimentação e bebidas (30%), produtos de beleza e tratamentos (27%), acessórios (23%), CD (21%) e vales para restaurantes (17%).

O estudo demonstra também que, no resto da Europa, os inquiridos pretendem oferecer essencialmente livros (excluindo os presentes de criança) e esperam receber chocolates e dinheiro.

Quanto ao calendário, perto de metade dos inquiridos (tanto em Portugal como no resto da Europa) tenciona comprar as prendas durante o mês de dezembro.

Grande parte das compras dos portugueses serão feitas em centros comerciais, enquanto os restantes inquiridos fazem compras de Natal em cadeias de retalho especializado e em lojas de rua.

A loja física é o meio mais utilizado pelos portugueses, com um peso superior a 89%, já que o país é “mais conservador na utilização do comércio eletrónico do que a generalidade dos países europeus, revelando uma menor adesão”, aponta a Deloitte.

Por seu lado, 6% dos inquiridos em Portugal e 10% em toda a Europa confessa que não pretende comprar presentes este ano, segundo o estudo.

Ao todo, as famílias portuguesas tencionam gastar uma média de 338 euros no Natal e Ano Novo este ano, menos 21 euros do que em 2016, ano em que estes gastos rondaram os 359 euros, segundo dados divulgados anteriormente pela Deloitte.

Contudo, segundo a consultora, “o consumo efetivo tem sido normalmente superior ao previsto”, já que quase metade dos portugueses gastou mais do que tinha orçamentado nas festas de Natal e de Ano Novo do ano passado.

Para isso, contribuíram fatores como as promoções e descontos e o aumento do rendimento disponível durante as festividades, observa a consultora.

De acordo com a Deloitte, a estabilidade da situação económica foi abordada por vários inquiridos, incluindo portugueses, com Portugal a destacar-se como “o mais otimista de todos os países incluídos no estudo”.

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