Os homens, com idades entre os 19 e os 55 anos, foram detidos por suspeita de perturbação da ordem pública, na sequência de uma investigação sobre um vídeo publicado na Internet que mostrava uma cópia do edifício a ser queimada.

O vídeo foi condenado por sobreviventes do incêndio de 2017 que resultou em 72 mortos, incluindo uma vítima que morreu dos ferimentos dias depois, no hospital, e um bebé nado morto, filho dos portugueses Márcio e Andreia Gomes.

Khadija Mamudu, cuja mãe e irmão mais novo escaparam da tragédia, qualificou o vídeo de "ato desprezível", enquanto a porta-voz da associação Grenfell United, Natasha Elcock, designou este como um "ato repugnante de ódio".

No vídeo vê-se uma maquete do edifício, identificado como Grenfell Tower, e figuras em papel, e escutam-se várias vozes, por vezes entre risos.

Entre as frases ouve-se: "Não começou no 10.º andar?", "Ajudem-me, ajudem-me!", "Salta da janela", acabando com uma pessoa a comentar: "Isto é o que acontece quando não pagam a renda".

A primeira-ministra britânica, Theresa May, escreveu na rede social Twitter que "desrespeitar aqueles que perderam as suas vidas na Torre Grenfell, assim como suas famílias e entes queridos, é totalmente inaceitável".

O vídeo surgiu nas redes sociais numa época do ano em que os britânicos celebram o dia de Guy Fawkes, que marca com fogos de artifício e fogueiras o fracasso de uma conspiração para explodir o Parlamento em 1605.

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