O antigo presidente do INEM, Luís Cunha Ribeiro, e Paulo Lalanda e Castro, ambos arguidos no processo 'O Negativo', estão em liberdade desde o dia 1 de março.
Segundo a SIC Notícias, o Tribunal de Instrução Criminal alterou as medidas de coação de prisão domiciliária para proibição de contacto com outros arguidos do processo e de saída do país.
Ambos ficam, segundo o PÚBLICO, obrigadoS a prestar uma caução de um milhão de euros.
No ‘Inquérito O Negativo’ investigam-se suspeitas de que Lalanda e Castro e Luís Cunha Ribeiro (ex-presidente do INEM, que estava ligado a procedimentos concursais públicos na área da saúde) terão acordado entre si que este último utilizaria as suas funções e influência para beneficiar indevidamente a Octapharma.
Em causa estão factos suscetíveis de se enquadrarem na prática de crimes de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem e branqueamento de capitais no âmbito do negócio de plasma.
No âmbito deste processo, foram igualmente constituídos arguidos um representante da Associação Portuguesa de Hemofilia e dois advogados.
O ex-administrador da farmacêutica Octapharma chegou a ser detido na Alemanha no âmbito de um mandado de detenção europeu, mas um juiz alemão ordenou a sua libertação por ter considerado injustificado o pedido.
Lalanda e Castro, que é também arguido nos processos ‘Operação Marquês’, da qual o principal arguido é o antigo primeiro-ministro José Sócrates, e ‘Vistos Gold’, regressou a Portugal a 23 de dezembro, tendo-se disponibilizado às autoridades para depor.
[Notícia atualizada às 16h37]
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