O líder do PSD promete aumentar até 820 euros, de forma gradual e até 2028, o complemento solidário para idosos. Além disso, "não vamos cortar um cêntimo a nenhuma pensão". Ou seja, até ao final da legislatura o rendimento mínimo garantido dos pensionistas portugueses será o equivalente ao salário mínimo fixado para 2024.
Estes objetivos são, de acordo com Montenegro, "realizáveis e não põe em causa o equilíbrio das contas públicas". Na legislatura seguinte o rendimento mínimo de um pensionista poderá ser equivalente ao salário mínimo nacional atualizado. "É um objetivo para duas legislaturas", afirma.
Mas, além dos "avós de Portugal", Luís Montenegro compromete-se a cuidar também dos "filhos e netos de Portugal": "Queremos baixar o IRS para os jovens até aos 35 anos para um terço daquilo que eles pagam hoje", "queremos e vamos concretizar um efetivo acesso universal e gratuito às creches e ao ensino pré-escolar".
Sem truques, Montenegro assegura que o PSD "vai baixar a taxa de IRS até ao 8.º escalão", aliviando a carga fiscal de quem trabalha. "Olhamos para os trabalhadores no ativo e queremos que saibam que nós vamos mesmo impulsionar os seus salários" e que vão "pagar menos impostos". "O país não pode aceitar esta conceção socialista segundo a qual quem ganha 1.200 euros em Portugal é rico", diz.
E pisca o olho aos trabalhadores da função pública, às empresas públicas, privadas e do sector social. "Nós vamos valorizar os salários", garante. E admite que "o aumento do salário mínimo nacional que aconteceu nos últimos anos em Portugal, e que foi uma decisão do governo do Partido Socialista, foi uma boa decisão".
O líder do PSD admite que muitos saltem já a pedir contas de como serão financiadas estas medidas. "Temos as contas feitas e vamos apresentá-las".
Montenegro diz ainda que está pronto para ser primeiro-ministro. Que vai ser primeiro-ministro. E acusa António Costa, José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos de se quererem vitimizar aos olhos dos portugueses. "A culpa há de ser da direita, a culpa há de ser do Passos, de vez em quando até há de ser de Cavaco Silva. A culpa já foi dos anos 80. Qualquer dia a culpa vai ser do 25 de novembro", ironiza.
O atual presidente do PSD promete apresentar o programa completo do partido a seu tempo e garante que o PSD é a única alternativa que conta, "quem quiser mudar de governo tem de votar no PSD". "Serei o primeiro-ministro que Portugal precisa nos próximos anos", assegura. E faz um mea culpa: "Sei que as pessoas esperam mais de mim do que aquilo que eu fui capaz de demonstrar até agora. Mas estou aqui para fazer isso", garante.
(Notícia atualizada às 00h24)
Comentários