“São ridículos porque sabem que são pessoas não gratas, muito repudiadas nos seus países. São da extrema-direita racista, fascista (…) e não foram convidados pelas autoridades eleitorais que são quem decide quem convidar e quem não. Eu não me meto nisso”, disse Nicolás Maduro no sábado.

Durante a transmissão ‘online’ do programa do YouTube “Nico Live”, o Presidente venezuelano afirmou não ter tempo para decidir quem está autorizado ou não a entrar no país.

“Eu tenho muito trabalho. Não me vão ver com uma lista de quem vem ou quem não vem. Eu vejo-os nas redes sociais e fazem-me rir, por isso são uns ridículos”, frisou.

Várias delegações internacionais, além do grupo do Partido Popular Europeu (PPE) em que estava integrado o eurodeputado Sebastião Bugalho, foram impedidas, sexta-feira, de entrar na Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais no domingo, noticiou no sábado agência de notícias EFE.

Entre esses grupos, está um formado por antigos presidentes latino-americanos e uma ex-vice-presidente, que não puderam viajar para a Venezuela na sexta-feira, depois de o avião da companhia aérea Copa Airlines em que seguiam ter sido impedido de levantar voo do Panamá, segundo a EFE.

Os membros do grupo disseram que iam participar nas eleições venezuelanas como convidados da oposição, uma vez que não podiam se registar legalmente como observadores.