A operação “Plano de Ataque” decorreu entre 25 de março e 11 de abril, disse na sexta-feira à noite (hora local) a polícia da região semiautónoma chinesa.
Os alegados autores foram acusados de vários crimes de branqueamento de capital, conspiração para defraudar e obtenção de bens através de fraude.
De acordo com a polícia, 768 homens e 353 mulheres, com idades compreendidas entre os 14 e os 89 anos, foram detidos em ligação a 952 casos de fraude e crimes tecnológicos, principalmente relacionados com o comércio ou o investimento.
O inspetor-chefe Tang Kwok-hin, do departamento de cibersegurança e crimes tecnológicos, apelou ao público para utilizar a aplicação “Scameter”, desenvolvida pela polícia e que deteta números de telefone e páginas da Internet fraudulentos.
Nos últimos anos, Hong Kong, região vizinha de Macau, adotou medidas mais rigorosas para combater o branqueamento de capitais, com penas que podem ir até 14 anos de prisão.
A polícia de Hong Kong registou um aumento de casos de fraude no ano passado, com 39.824 casos que envolveram perdas de 9,1 mil milhões de dólares de Hong Kong (cerca de 1,09 mil milhões de euros).
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