Segundo os despachos hoje publicados, os efeitos remuneratórios das promoções produzem efeitos no dia seguinte à publicação do documento oficial.

O despacho indica que o Comando-Geral da GNR apresentou informação fundamentada que justifica a necessidade de ocorrerem promoções, por considerar-se "imprescindível garantir o bom funcionamento da instituição através, nomeadamente, da promoção dos seus militares ao posto imediato (...) tendo em conta o nível de responsabilidade inerente às funções a exercer e atenta a especial relevância das competências que lhes estão atribuídas".

Assim, são autorizadas 722 promoções relativas a vagas de 2017 de militares da GNR, devendo as despesas decorrentes das promoções serem integralmente suportadas pelos montantes disponibilizados à GNR pelo Orçamento de Estado para 2018.

Foi igualmente dada autorização de 543 promoções relativas a vagas de 2016 de militares daquela força de segurança, com os mesmos fundamentos.

Em 16 de março, a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) indicou que cerca de 2.500 militares da GNR iam ser promovidos e ter as carreiras descongeladas a partir de abril. Isto depois de terem tido uma reunião com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, sobre o descongelamento das carreiras dos militares da corporação.