Em comunicado, a GNR indica que durante aquele período foram fiscalizados 266 mil condutores, tendo sido registado 5.067 com excesso de álcool, dos quais 1.849 foram detidos por condução com taxa superior à permitida por lei.
Destes 266 mil condutores fiscalizados, 864 foram detidos por falta de habilitação legal para conduzir.
No decorrer da “Operação Hermes” foram também registadas cerca de 103 mil contraordenações rodoviárias das quais 31.913 foram por excesso de velocidade, 4. 867 por falta de inspeção periódica obrigatória e 4.387 por anomalias nos sistemas de iluminação e/ou sinalização.
Das contraordenações registadas 3.434 foram por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 2.980 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 2. 323 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e 240 por falta ou incorreta utilização do capacete.
A operação, que decorreu entre 28 de junho e 01 de setembro, teve por objetivo a fiscalização e o apoio aos condutores nas vias rodoviárias durante os deslocamentos para locais de férias e “eventos próprios desta altura do ano”.
“Durante a operação, a GNR privilegiou uma atuação preventiva nos principais eixos rodoviários, orientando o esforço para as vias mais críticas da sua zona de ação, estando especialmente atenta aos comportamentos de risco potenciadores da ocorrência de acidentes, com o objetivo de combater a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança”, é referido.
Na nota, a GNR lembra que durante a “Operação Hermes”, foram efetuadas também a “Operação Moto” (fiscalização de motociclos e ciclomotores); “Operação Viajar Sem Pressa” (controlo da velocidade); “Operação Passageiros em Segurança” (veículos pesados de passageiros e veículos afetos ao transporte coletivo de crianças) e “Operação Taxa Zero” (condução sob o efeito de álcool).
Para além de ter realizado ações conjuntas nas fronteiras terrestres, a GNR participou também em ações no Reino de Espanha e em França, em cooperação internacional com a Guardia Civil e da Gendarmerie francesa, para apoiar os emigrantes que se deslocaram de e para Portugal.
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