O Mediterranean Hope, programa de refugiados e migrantes da Federação de Igrejas Evangélicas de Itália, indicou haver cerca de 1500 pessoas no centro de receção de Lampedusa, que tem capacidade para apenas 350.

“Pedimos uma recepção decente, transferências rápidas e vias de acesso legais”, declarou a Mediterranean Hope.

O porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em Itália, Flavio di Giacomo, explicou, na rede social Twitter, que embora “os desembarques continuem limitados, mais de 12 mil pessoas chegaram a Lampedusa”.

Segundo Di Giacomo, foi verificada “a situação no terreno com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), centrada em particular na identificação correta e oportuna de vulnerabilidades”.

Por outro lado, continua hoje o desembarque no porto de Pozzallo, na Sicília, dos 306 migrantes resgatados pelo navio humanitário Ocean Viking — da organização não-governamental (ONG) SOS Méditerranée -, que atracou na quarta-feira, após doze dias de espera desde a sua primeira operação nesta nova missão no Mediterrâneo central.

“(Os migrantes) têm de ser desembarcados agora, sem demora”, afirmou a ONG nas suas redes sociais, após o oitavo resgate nos últimos dez dias.

Segundo os últimos dados do Ministério do Interior de Itália, de 06 de julho, 29.852 migrantes chegaram este ano às costas italianas, enquanto no mesmo período do ano passado tinham sido 21.840.

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