Os 222 migrantes — entre os quais 35 mulheres e sete crianças — eram, na sua maioria, de origem magrebina ou subsaariana e estavam em quatro embarcações, algumas delas com mais de 70 pessoas a bordo, avançaram as equipas de resgate.
Ao chegar ao porto, seis dos migrantes foram levados para o hospital: dois homens com ferimentos nos pés, duas mulheres grávidas e uma mãe e o respetivo filho.
Os resgates foram realizados com a ajuda de três embarcações das autoridades marítimas espanholas, tendo sido também mobilizados um helicóptero e um avião para controlar uma pequena faixa de mar localizada ao sul de Gran Canaria e da ilha de Fuerteventura, devido ao número elevado de alertas recebido.
A rota da África Ocidental, que atravessa o oceano Atlântico e a costa oeste de África até às Canárias, é conhecida por ser extremamente perigosa, por causa das fortes correntes marítimas.
Mesmo com tais perigos, esta rota tem atraído cada vez mais migrantes, sobretudo provenientes de países da África subsaariana, que desejam chegar ao território europeu, a grande maioria a bordo de embarcações muito precárias e sobrelotadas.
Já na quinta-feira, as autoridades espanholas (Salvamento Marítimo) tinham resgatado outros 196 migrantes, oriundos do norte de África, de três embarcações ao largo das ilhas Canárias, que também foram levados para o porto de Arguineguín.
Espanha, a par da Grécia, Itália, Malta ou Chipre, é um dos países da “linha da frente” ao nível das chegadas de migrantes irregulares à Europa.
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