Em comunicado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estima que mais de metade destes nascimentos aconteçam em oito países, com a Índia (67.385), a China (46.299) e a Nigéria (26.039) a figurarem nos três primeiros lugares da lista.
No extremo oposto da tabela estão países como Aruba, ilha no Mar das Caraíbas, onde deverão nascer apenas dois bebés, ou as Ilhas Virgens, também nas Caraíbas, e as ilhas Seychelles, no Oceano Índico, ambas com três bebés, calcula a Unicef.
As ilhas Fiji, no Oceano Pacífico, vão, provavelmente, receber o primeiro bebé de 2020 e os Estados Unidos da América (EUA) deverão receber os últimos bebés do primeiro dia do ano.
Em Portugal, a Unicef estima que nasçam no dia 1 de janeiro de 2020 um total de 213 bebés.
Segundo a Unicef, em 2018 um total de 2,5 milhões de bebés recém-nascidos morreram no seu primeiro mês de vida e um terço desses no primeiro dia.
A maioria morre de causas evitáveis como a prematuridade, complicações durante o parto e infecções como a sépsis. Para além disso, mais de 2,5 milhões de bebés são nados-mortos todos os anos, refere a organização.
Contudo, apesar de nas últimas três décadas ter havido um “progresso notável na sobrevivência de crianças”, que fez com que o número de crianças que morrem antes de completarem 05 anos, em todo o mundo, tenha caído para mais de metade, o progresso para os recém-nascidos “tem sido mais lento”.
Em 2018, os bebés que morreram no primeiro mês de vida representam 47% de todas as mortes entre crianças com menos de 05 anos, ilustra a Unicef.
A campanha da Unicef “Every Child Alive” (em português, “Toda a Criança Viva”) apela ao investimento em profissionais de saúde com formação adequada para assegurar que todas as mães e recém-nascidos são tratados de forma segura para prevenir e tratar complicações durante a gravidez, parto e nascimento.
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