A maioria dos Huthis foi morta em ataques aéreos atribuídos à coligação anti-rebelde liderada pelos sauditas, disseram os médicos.
Fontes militares iemenitas indicaram que “a luta vai continuar”.
As forças pró-governamentais iemenitas, apoiadas pela coligação internacional sob comando saudita, têm realizado operações terrestres, aparentemente para cercar a cidade nas mãos dos rebeldes Huthis, que são apoiados pelo Irão.
Os combates causaram perto de 200 mortos em menos de uma semana, segundo fontes militares e médicas.
A batalha de Hodeida ameaça a distribuição de ajuda humanitária, dado que o porto da cidade é porta de entrada para 70% das importações e da assistência internacional ao Iémen.
O Iémen está praticamente dividido em dois, com as forças pró-governamentais a controlarem o sul e uma boa parte do centro e os rebeldes a ocuparem o norte e parte significativa do oeste.
A guerra do Iémen opõe as forças do governo, apoiadas pela coligação internacional dirigida pela Arábia Saudita, aos rebeldes Huthis, que se apoderaram em 2014 e 2015 de vastas regiões do país, incluindo a capital, Sanaa.
A guerra desde 2014 causou mais de 10.000 mortos e provocou, segundo a ONU, a pior crise humanitária no mundo com milhões ameaçados pela fome.
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