Nos últimos dois anos, cerca de 19.018 pessoas morreram em ataques russos e, desse total, 43,6% eram civis, afirmou a organização não-governamental (ONG).
Segundo a mesma fonte, 1.997 dos civis mortos eram menores de idade.
A ONG acrescentou que as ações russas acabaram com a vida de 5.244 ‘jihadistas’ do grupo extremista Estado Islâmico (EI) durante os dois últimos anos, e que outros 5.485 mortos eram combatentes do Organismo de Libertação do Levante, grupo onde está incluído a ex-filial síria Al-Qaeda, e outras fações islamitas.
Desde o dia 30 de setembro de 2015 que a Rússia, aliada do regime de Damasco, realiza uma campanha de bombardeamentos na Síria em apoio ao exército nacional, utilizando a base de Hamimim, na província de Lataquia e feudo de Al Assad, como plataforma de lançamento dos seus ataques contra outras partes do país.
A base de Hamimim é constantemente alvo de ataques dos insurgentes que usam veículos aéreos não-tripulados.
Atualmente, a Rússia combate juntamente com o exército leal a Bashar al Assad aqueles que chama de “terroristas” no noroeste da Síria, especificamente nas províncias de Idlib, no norte de Hamã e Lataquia e no oeste de Alepo.
A ofensiva encontra-se paralisada, enquanto as tropas sírias e russas controlam as zonas conquistadas das fações insurgentes desde que começaram esta operação militar no dia 30 de abril e, apesar do pedido de cessar-fogo feito há um mês, os russos continuam a bombardear zonas no noroeste do país, segundo os registos do EBC.
A Rússia e a Turquia fizeram um acordo no mês de setembro que dizia que o exército de cada país iria supervisionar a zona no noroeste da Síria, acordo esse que foi violado todos os dias desde então.
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