O documento, publicado na sexta-feira, mostra que em abril deste ano houve pelo menos 1.708 casos de sarampo na região europeia, com a Itália e a Alemanha a revelarem um aumento particular de casos. França e Grécia continuam também a registar um elevado número de infeções por sarampo.
Portugal teve este ano um surto de sarampo e em 2017 tinha registado dois surtos simultâneos.
Entre maio de 2017 e abril deste ano, os 30 países avaliados no relatório registaram 13.475 casos de sarampo.
Itália, França, Grécia e Roménia são os países com maior número de casos, com taxas que vão dos 255 casos por milhão de habitantes aos 36,4 por milhão.
Em Portugal, no mesmo período, o rácio era de 12,5 casos por milhão de habitante, abaixo da média dos 26,1 por milhão de habitantes registados nos 30 países analisados pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla inglesa).
O surto de sarampo ligado ao Hospital de Santo António, no Porto, foi dado como controlado em maio deste ano, depois de ter infetado pelo menos 111 pessoas.
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.
A Direção-Geral da Saúde recomenda aos portugueses que verifiquem o seu boletim de vacinas e se vacinem caso seja necessário e para ligaram para 808 24 24 24 se estiveram em contacto com um caso suspeito de sarampo e se tiver dúvidas.
Segundo a DGS, em pessoas vacinadas a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.
A vacina contra o sarampo faz parte do Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e aos cinco anos.
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