A saída da UE provocaria "um choque económico", afirmam os executivos numa carta publicada no jornal The Times, na véspera do referendo. Entre os signatários estão Richard Branson, do grupo Virgin, e o proprietário da agência de notícias financeiras Bloomberg, o americano Michael Bloomberg, ex-mayor de Nova Iorque. "A saída do Reino Unido da UE iria se traduzir em mais incerteza para nossas empresas, menos comércio com a Europa e menos postos de trabalho", afirma o texto dos executivos.
"A permanência do Reino Unido na UE significaria o contrário: mais certeza, mais comércio e mais emprego. A filiação à UE é boa para as empresas e boa para os empregos britânicos", afirmam no texto.As empresas dos signatários da carta empregam 1,75 milhão de pessoas. "As pequenas empresas e os seus funcionários são particularmente vulneráveis a qualquer choque económico, como o que aconteceria com a saída".
No outro extremo, 100 proprietários de pequenas empresas publicaram uma carta no tabloide sensacionalista The Sun em que pedem a ruptura com Bruxelas. "A UE não é mais hoje em dia um acordo comercial. É um projeto destinado a criar uma união política e económica gigante", criticam os empresários pró-Brexit.
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