“Os comités concluíram uma contagem de todas as instalações destruídas, total ou parcialmente, que totalizaram mais de 3.100 mesquitas e 68 unidades educativas em toda a Síria”, indicou o porta-voz do Ministério das Dotações à agência de notícias Sana.

Ahmed al-Hallaq disse que a destruição foi causada por “ataques diretos ou como resultado da sua demolição deliberada, como foi o caso no sul de Idlib e nos arredores de Alepo”, duas províncias que eram o principal bastião da oposição antes da operação militar que derrubou o regime do Presidente Bashar al-Assad, em 08 de dezembro do ano passado.

A contagem começou no primeiro dia da libertação da Síria, segundo al-Hallaq, que observou que nenhuma província foi poupada à “grande destruição das estruturas das edificações religiosas”.

O porta-voz referiu que estão em curso contactos com parceiros e organizações para dar início à reconstrução dos templos e sugeriu que os deslocados e refugiados sírios poderiam participar neste processo como forma de os fazer regressar ao país.

A reconstrução da Síria, destruída por quase 14 anos de guerra civil, é um dos pilares da nova administração de Damasco, bem como o regresso de mais de seis milhões de refugiados espalhados pelo mundo.

O regime de Assad foi derrubado por uma coligação de grupos armados rebeldes, encabeçada pela Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham, HTS), cujo líder, Ahmed al-Charaa, é desde a semana passada Presidente interino.