
Segundo o Vaticano a "noite correu bem" e, esta manhã, o Papa Francisco levantou-se e tomou o pequeno-almoço.
Na tarde de ontem, foi anunciado que "o estado clínico do Santo Padre está a melhorar ligeiramente. Está sem febre e os seus parâmetros hemodinâmicos permanecem estáveis".
Francisco tem-se dedicado "aos seus afazeres", que incluem contactos com os seus colaboradores mais próximos, a leitura e assinatura de documentos e chamadas telefónicas.
O Papa Francisco foi internado no hospital Gemelli, em Roma, na passada sexta-feira devido a uma bronquite, mas só na terça-feira é que o Vaticano revelou que desenvolvera uma pneumonia bilateral.
A hospitalização do chefe de Estado do Vaticano, a quarta desde 2021, está a causar preocupação, uma vez que o Papa já se encontra debilitado por uma série de problemas de saúde nos últimos anos, que vão desde operações ao cólon e ao abdómen a dificuldades de locomoção.
As preocupações no Vaticano agravaram-se com a difusão de informações falsas nas redes sociais, nomeadamente no X, que se referiam erradamente à morte do Papa.
"Que perda de tempo", lamentou o cardeal espanhol Juan José Omella, que garante que o Papa está "muito melhor".
"O importante é saber como é que ele reage à medicação. Penso que há esperança", disse o cardeal Omella aos jornalistas.
Até ao momento, não foi fornecida qualquer indicação sobre a duração do internamento, e o Vaticano não disse se Francisco, que não é visto em público desde o dia 14 de fevereiro, vai poder presidir à oração semanal no próximo domingo.
Por outro lado, o estado de saúde do Papa - líder espiritual de 1,3 mil milhões de católicos e chefe de Estado do Vaticano -, reacendeu a especulação sobre a capacidade de Francisco para desempenhar as funções religiosas e políticas e a possibilidade de resignação.
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