Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa justificou este adiamento com a preocupação de evitar "um ruído antecipado que perturbasse o exercício das funções" e considerou que este prazo "é o mais adequado ao conhecimento de todas as condições".
O chefe de Estado falava no final de uma visita à fábrica de cerâmica Viúva Lamego, no concelho de Sintra.
Marcelo Rebelo de Sousa tinha inicialmente estabelecido o verão deste ano como o período para a sua decisão, que entretanto adiou para o mês de outubro.
Hoje, questionado sobre a possibilidade de ficar dez em funções, o Presidente da República afirmou que por agora não está a pensar nesse assunto, estabelecendo um novo prazo: "É uma decisão que eu tomarei lá para novembro".
"Neste momento, há outras coisas mais importantes, como ser Presidente da República", acrescentou.
Interrogado, depois, sobre o motivo para este adiamento, respondeu: "Acho que é o mais adequado ao conhecimento de todas as condições, para poder exercer a minha presidência, a presidência da República, de uma forma estável e pacífica, sem ruído antecipado que perturbasse o exercício das funções".
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