Enquanto comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa visitou hoje a Base Naval do Alfeite, em Lisboa, a convite de Gouveia e Melo, que tomou posse em dezembro de 2021 como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) e da Autoridade Marítima Nacional, substituindo o almirante Mendes Calado.
Tendo chegado ao local às 10:54, Marcelo Rebelo de Sousa ouviu o hino nacional, tocado pela banda da Armada, enquanto eram disparadas salvas do navio fundeado NRP António Enes, passando depois revista às diferentes unidades navais presentes no cais.
Ladeado pelo pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e pelo CEMA o Presidente da República assistiu a um desfile de pelotões navais, de uma unidade de fuzileiros, assim como de várias viaturas táticas de todo-o-terreno
Pouco depois, a bordo do navio NRP Sines, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado por Gomes Cravinho e Gouveia e Melo, assistiu a três exercícios militares de “demonstração dinâmica dos meios da Marinha e da Autoridade Marítima Nacional”, que começaram com a simulação do resgaste de um refém a bordo do navio onde se encontrava o Presidente da República.
De um helicóptero Lynx, quatro elementos do Destacamento de Ações Especiais do Corpo de Fuzileiros desceram de um cabo vertical para o convés do NRP Sines, enquanto, em simultâneo, outro grupo de assalto abordou o navio através de uma embarcação semirrígida. De seguida, os fuzileiros deslocaram-se até à ponte do navio, munidos de escudos e armamento, onde neutralizaram os ocupantes e resgataram os reféns.
O segundo exercício, que decorreu no cais onde o NRP Sines estava ancorado, consistiu numa simulação de “extração de ‘não combatentes'” que se encontravam numa casa improvisada, ocupada por “forças opositoras”. Rodeada por ‘snipers’, o edifício em questão foi aproximado por um ‘drone’ aéreo e outro drone terrestre que, dentro do recinto, despoletou uma granada de fumo, antes de o grupo de assalto ‘invadir’ a infraestrutura e resgatar os reféns, evacuados do local em motas 4×4.
O terceiro exercício consistiu numa ação de salvamento marítimo de duas pessoas. Das asas da ponte do NRP Sines, Marcelo Rebelo de Sousa assistiu à aproximação do salva-vidas oceânico Cego do Maio das duas pessoas em questão, antes de uma mota de água os abordar para os ‘salvar’.
Findos os exercícios, sem intervenções nem declarações à imprensa, Marcelo Rebelo de Sousa desceu do NRP Sines, seguido do almirante Gouveia e Melo e do ministro da Defesa, antes de deixar a Base Naval.
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