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Nas suas primeiras palavras diante dos representantes dos 193 Estados-membros da ONU, Marcelo sublinhou que a decisão “reflete a convicção de que a solução de dois Estados é o único caminho viável para uma paz justa e duradoura no Médio Oriente”.

O chefe de Estado classificou o passo dado como uma “reafirmação do compromisso português” em contribuir para a paz e a estabilidade na região, juntando-se a dezenas de países que já oficializaram o mesmo reconhecimento.

Marcelo justificou o momento da decisão com um aviso: “Se não agirmos agora, a crise vai deixar uma cicatriz durante gerações, alimentando extremismos e aumentando a instabilidade.” No seu discurso, apelou ainda à livre circulação de ajuda humanitária em Gaza e à libertação imediata de todos os reféns detidos pelo Hamas.

O Presidente português condenou os ataques de 7 de outubro de 2023, afirmando que “atos de terrorismo nunca serão justificados” e reforçou que “em todas as circunstâncias, as vidas civis devem ser protegidas”. Defendeu ainda a urgência de um acordo de cessar-fogo.

“A nossa mensagem é clara: o reconhecimento do Estado da Palestina é um reconhecimento da paz em si. Amanhã seria tarde demais”, concluiu Marcelo Rebelo de Sousa.

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