"Nós estamos com o crescimento económico e com a criação de emprego a criar condições para os mais jovens também entrarem, mas entram num tipo de emprego diferente", referiu.

Marcelo reagia, assim, ao relatório hoje divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que dá conta de que no ano passado 15,2% dos jovens entre os 18 e os 24 anos que viviam em Portugal estavam classificados como "nem-nem", uma expressão que designa aqueles que deixaram de estudar, mas também não estão a trabalhar.

De acordo com o relatório, a situação em Portugal é mais grave do que a média registada na OCDE (14,5%), assim como nos países da União Europeia (14,3%).

"Olhemos para as estatísticas com cuidado e veremos que [os jovens] têm microempresas, têm iniciativas sociais, estão ligados a ONG, estão em movimentos locais ou cívicos. Dir-me-á: não é um trabalho clássico? Não é. Mas é uma forma de intervenção social e cívica, é diferente, há uma mudança em curso", disse Marcelo.

Para o Presidente, a mudança do tipo de trabalho que está em curso é um fenómeno que merecia ser estudado.

Marcelo falava à margem da inauguração do Altice Forum Braga, que está dotado do maior auditório da região norte e da segunda maior sala de espetáculos do país, a seguir ao Altice Arena, com capacidade máxima para 20 mil pessoas.

O Presidente da República foi convidado para as comemorações do centenário do Sporting de Braga e respondeu que só aceitará o convite se não se recandidatar a um segundo mandato, uma vez que as comemorações coincidirão com a campanha eleitoral.

"Se não for candidato, estarei com certeza. Estarei a terminar o mandato presidencial e virei cá", referiu.

Se se recandidatar, não aceitará o convite, porque nessa altura estaria "em competição com outros candidatos".

"Está em aberto qualquer uma das hipóteses. Ou venho porque não sou candidato outra vez ou se for candidato outra vez para o ano não venho", rematou.

Em relação ao Altice Forum, Marcelo destacou a polivalência do espaço e manifestou-se "muito feliz", como bracarense "pelo coração" e como Presidente da República.

"Braga e Portugal estão a mudar consistentemente para melhor", afirmou, para vincar que o país "tem de manter ambição" em crescimento, em emprego, em exportações, em investimento, em redução da dívida e em combate à pobreza e às injustiças sociais.

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