“Aquilo que tenho a dizer é que este processo de transição [CGD] correu muito bem, está a correr muito bem e portanto, tenho uma confiança reforçada na caixa e no futuro da Caixa”, disse o chefe de Estado aos jornalistas em Castelo Branco, antes de uma visita à Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD), na terceira edição da iniciativa “Portugal Próximo”.
Segundo o Presidente da República, o processo decorre bem porque a solução encontrada “é tão competente como a anterior” e, por outro lado, “não levanta discussões” relacionadas com a entrega da declaração de rendimentos, como aconteceu com a anterior administração.
O Governo confirmou na sexta-feira que Paulo Macedo é o novo presidente executivo do banco público, sucedendo a António Domingues.
“Ainda tem uma vantagem adicional, é que os dois partidos da oposição não esconderam os seus elogios rasgados ao [novo] presidente executivo e portanto, eu diria que esta transição foi suave e muito bem aceite pelos mercados, continuando a gestão anterior a ser assegurada até ao momento de entrada em funções da nova administração”, sustentou.
Por tudo isto, entende que a confiança na CGD sai reforçada.
“Reforça a confiança na Caixa e sobretudo aquilo que os portugueses querem é que, com o Ano Novo, se entre com o pé direito no sentido de aplicar o plano de reestruturação e o plano de capitalização”, frisou.
Questionado sobre se a solução de liderança de Paulo Macedo é mais competente do que a anterior, Marcelo Rebelo de Sousa foi taxativo: “Eu digo que é tão competente como a primeira. Tem é uma base de apoio alargada porque a oposição manifestou um apoio que não tinha manifestado nestes termos ao presidente executivo agora apontado”, concluiu.
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