Nesta viagem de catamarã, Marcelo Rebelo de Sousa esteve também com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e com a candidata do PSD à presidência deste município, Teresa Leal Coelho, mas foi Assunção Cristas quem mais esteve ao seu lado.
Este passeio de barco, entre Alcântara e o Padrão dos Descobrimentos, em Belém, fez parte de um desfile náutico para assinalar o encerramento 160 anos da Associação Naval de Lisboa, com a participação de cerca de 300 embarcações.
Na proa, a candidata do CDS-PP à presidência da Câmara de Lisboa colocou-se junto a Marcelo Rebelo de Sousa e, quando este acenava às embarcações, Cristas acenava também.
Já em terra, num percurso de cerca de cem metros até à Associação Naval de Lisboa, em Belém, manteve-se sempre atrás do Presidente da República, sorridente, enquanto este tirava sucessivas fotografias, rodeado de pessoas.
Quando o chefe de Estado foi à varanda da Associação Naval de Lisboa saudar a população, a líder do CDS-PP acompanhou-o, uma mais vez mais. Juntaram-se depois Teresa Leal Coelho e Fernando Medina.
No final, Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas, com Assunção Cristas novamente perto de si, e os jornalistas perguntaram-lhe se recomendou à presidente do CDS-PP um mergulho no Tejo.
"O Presidente da República não intervém em questões eleitorais autárquicas nem em questões de política partidária nacional", respondeu.
Interrogado se durante esta viagem falou com Fernando Medina, Assunção Cristas e Teresa Leal Coelho sobre as autárquicas deste ano, Marcelo Rebelo de Sousa disse: "São tudo pessoas amigas, com quem eu falo há muitos anos, aprendendo sempre muito com estas pessoas".
Nestas declarações aos jornalistas, o chefe de Estado recordou que foi ali "mesmo em frente, num gesto simbólico" que deu o seu famoso mergulho, "para explicar que era preciso virar Lisboa para o Tejo", enquanto candidato à Câmara de Lisboa, na campanha para as autárquicas de 1989.
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